Osteoporose: O que é, tratamento e fatores de risco.

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OSTEOPOROSE NO MUNDO

Os números da Federação Internacional de Osteoporose (IOF, na sigla em inglês) estimam que o contingente de pessoas com a doença no Brasil seja o equivalente, quase ao número de habitantes de Portugal: Ou seja, 10 milhões de pessoas aproximadamente.

OS OSSOS

O osso é um tecido que passa por uma constante renovação, em um trabalho que células chamadas osteoclastos (que destroem o tecido ósseo) e osteoblastos (as construtoras) têm de estar em equilíbrio. O pico de massa óssea ocorre na puberdade. Com o avanço da idade, existe uma perda dessa massa.

O QUE É OSTEOPOROSE?

A osteoporose é um distúrbio onde há redução da massa mineral, ou seja, perda de massa óssea tanto do osso cortical quanto trabecular, levando a uma grande redução da densidade do osso tornando-o mais frágil e menos resistente aos traumas mecânicos normais do dia a dia aumentando o risco de fraturas.

A doença pode tornar os ossos tão frágeis, que uma queda, ou até mesmo leves impactos, como curvar-se ou tossir, podem causar uma fratura. Os ossos mais acometidos pelo processo de desmineralização costumam ser os do quadril, punho e coluna. Um agravante é o fato de a osteoporose não provocar dor ou qualquer outro sintoma.

Punho fraturado fabricado pela Nacional Ossos para planejamento e treinamento de cirurgia ortopédica.
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A massa óssea diminui naturalmente a partir dos 35 anos de idade, mas torna-se mais intensa nas mulheres após a menopausa. Além da falta de estrogênio, outros fatores de risco incluem a história familiar, falta de exercício físico, baixo consumo de cálcio e vitamina D, tabagismo, consumo excessivo de álcool e outros.

Todos os anos dezenas de milhares de idosos, ao redor do mundo, precisam de atendimento médico devido a fratura do colo do fêmur, que surge habitualmente após uma queda da própria altura ou mesmo sem qualquer traumatismo. Quanto mais idoso for o paciente e mais grave for a osteoporose, maior é risco de fratura óssea. Além da fratura do colo do fêmur e das vértebras, também são bastante comuns a fratura do punho e das costelas.

DIAGNÓSTICO

O principal método utilizado para diagnóstico do problema é o exame de densitometria óssea, que avalia a densidade de massa dos ossos através de raios X. Nesse exame, os resultados são fornecidos através da comparação com a densidade óssea de pessoas jovens (T-score ou desvio padrão).

O critério para osteoporose, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é um T-score menor que -2.5 na densitometria óssea.

Os resultados da densitometria costumam ser divididos da seguinte forma:

– Densidade óssea normal: T-score entre 0 e -1.

– Osteopenia: T-score entre -1 e -2,5.

– Osteoporose: T-score menor que -2,5.

Quanto mais baixo for o T-score, maior a gravidade da osteoporose e maiores são os riscos de fraturas.

TRATAMENTO

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Na osteoporose o ditado “prevenir é melhor do que remediar” é especialmente verdadeiro, uma vez que, quando as lesões na arquitetura óssea causadas pela osteoporose estão presentes, elas são praticamente irreversíveis.

Ainda não existe cura para a osteoporose, pois os medicamentos atuais não revertem completamente a perda de massa óssea. O tratamento tem como principal objetivo evitar a progressão da doença. Na prática, portanto, o que chamamos de tratamento da osteoporose é mais uma prevenção da osteoporose do que um tratamento propriamente dito.

O tratamento farmacológico está indicado em todos os pacientes que tenham critérios de osteopenia (T-score entre -1 e -2,5) ou osteoporose (T-score menor que -2,5) na densitometria óssea.

Com isso, a indicação de tratamento não depende apenas do resultado da densitometria mas, sim, de um conjunto de fatores que incluem mas não se limitam ao exame. Por isso, mantenha seus exames em dia e converse com seu médico sobre o assunto.

FATORES DE RISCO

O principal fator de risco é deficiência de estrogênio, que ocorre habitualmente após a menopausa. Todavia, a menopausa não é o único fator de risco, e os homens também podem apresentar osteoporose, apesar desta doença ser mais comum no sexo feminino.

Medicamentos, doenças, estilo de vida e fatores do dia a dia podem aumenta o risco de osteoporose.

Citamos alguns dos fatores de riscos mais comuns abaixo:

– Sexo feminino → 70% dos casos de osteoporose ocorrem em mulheres.

– Caucasianos (raça branca) e asiáticos.

– Baixa estatura e baixo peso.

– História familiar de osteoporose.

– Menopausa.

– Nunca ter engravidado.

– Sedentarismo.

– Baixa exposição solar → Fator de risco comum em que mora no hemisfério norte.

– Baixa ingestão de cálcio e vitamina D.

– Tabagismo.

– Consumo de bebidas alcoólicas.

– Consumo elevado de refrigerantes (?) = Há indícios, porém ainda não se pode afirmar com 100% de certeza.

MODELO NACIONAL OSSOS

Pensando em facilitar a explicação da doença ao paciente, a Nacional Ossos desenvolveu um modelo de demonstração exclusivo. O modelo Osteoporose é composto por dois blocos com estrutura celular semelhante ao osso humano. Um osso normal (sadio) e outro osteoporótico (doente), ideais para demonstração.

Este modelo pode ser utilizado em consultórios para demonstração visual da osteoporose e indústrias farmacêuticas como material de marketing ou comercial para demonstração de medicamentos e tratamentos.

Fabricado em base acrílica, o modelo Osteoporose da Nacional Ossos possui local exclusivo para personalização, com texto ou logomarca.

Desta maneira, o paciente pode entender claramente a diferença da estrutura óssea entre um osso sadio e um osso com osteoporose. Saiba mais em: www.ossos.com.br